Sois
concidadãos dos santos e da família de Deus. (Ef. 2.19)
A igreja de Cristo é um
grupo de companheirismo ou família que se encontra numa caminhada. A atmosfera
que deve prevalecer nesse grupo de companheirismo é a de comunhão. Comunhão, em
termos mais simples, significa que as pessoas se sentem iguais em relação a si
mesmas e a Deus. Daí poderem compartilhar suas experiências, alegrias e
frustrações e, inclusive, os próprios bens. A comunhão resulta da compreensão
da graça que Deus manifestou na vida de todos. Está ligada bem de perto ao
amor. É alimentada pela abertura das pessoas umas para com as outras e se
transforma num dos pontos de apoio para a missão da igreja aqui na terra.
Muitas igrejas sentem o problema da falta de
comunhão entre os seus membros. Isto resulta de vários fatores:
1) Estamos enfrentando o
problema da segunda e terceira geração de cristãos sem a devida preparação.
Exemplo: grande parte dos membros de igrejas nasceu em lar cristão, acostumou-se
aos valores da fé. Mas as igrejas, preocupadas em ganhar os de fora, não deram
a esse grande contingente de pessoas, a atenção que merecia através de um
programa específico de orientação sobre a fé, a vida cristã, a própria razão de
ser da igreja no mundo.
2) Pode ser que o pecado
esteja atrapalhando a comunhão na vida da igreja (IJoão 1:3-7). O pecado, em
qualquer forma que se manifeste, nos leva à descomunhão, a nos escondermos de
nós mesmos, dos outros, e de Deus.
3) Também pode acontecer
que a própria estrutura da igreja (especialmente igrejas grandes e mais
antigas) dificulte a vida de comunhão. Um excesso de formalismo e
institucionalismo, onde a estrutura é mais importante que as pessoas,
atrapalha.
4) A influência da
sociedade em que vivemos. Onde, devido à competição da sociedade de consumo e
ao anonimato dos grandes centros urbanos, as pessoas são muitas vezes, vistas e
tratadas como números, e não se lhes dá a devida importância.
5) A falta de visão da
Unidade da Igreja. Esta é, justamente, uma das oportunidades extraordinárias
que as igrejas têm de atuar na sociedade, atingindo pessoas e estruturas,
através do desenvolvimento de uma atmosfera de comunhão que possibilite,
realmente, a vida em comunidade.
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