por Ap. Jota Moura
“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos e sois da família de Deus, edificados sobre o funda-mento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo Cristo Jesus a pedra angular.” - Efésios 2.19-20Em pequenos poços, numa praia, viam-se a hora de maré vazan-te, inúmeros peixinhos que, céleres, ali se movimentavam. Ou-tros, em outras poças, faziam o mesmo. O que os separava, em alguns casos eram apenas poucas polegadas de areia, mas mes-mo assim, permaneciam naqueles compartimentos estaques du-rantes horas consecutivas. Afinal, veio a maré crescente, inundou a praia e eles, imediatamente, se encontraram reunidos nas águas do oceano imenso e majestoso.
Entre os que se dizem cristãos, existem pessoas que vivam sepa-radas por barreiras aparentemente intransponíveis. Isso, em ge-ral, só se verifica, quando a maré da espiritualidade não se eleva transbordante. Mas quando isso acontece, as separações se anu-lam e as almas, transfiguradas e libertas dos inexoráveis obstácu-los que as denunciam, passam logo a perceber as delícias fasci-nadoras da fraternidade e unidade cristã e nelas se extasiam co-mungando no mesmo espírito de Cristo.
Sentimos que as forças do exclusivismo escolástico tendem a do-minar-nos? Supliquemos, então a Deus que, em nós a maré da vida espiritual cresça até elevar-nos àquelas alturas nas quais, desvencilhando-nos das restrições arbitrárias do isolacionismo religioso, respiremos livremente a amplidão imensa e fascinadora do reino espiritual inaugurado por Jesus Cristo.
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